quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Infâncias nas mídias



    Acredito que as mídias são importante, mas sabemos que para as crianças o controle é necessário. Estudos e pesquisas indicam que pode causar danos ao desenvolvimento e a aprendizagem. Conheço e tenho contato com muitas famílias, que dizem ser melhor o filho estar na frente da televisão, do que na rua aprendendo o que não deve. Referindo-se, as questões urbanas, principalmente as relacionadas a violência. Ou falam, que os filhos adoram ver televisão, jogar no celular e tablet. Por isso os deixam a vontade, digo, o tempo necessário, para assim realizar seus afazeres ou descansar.
    Também temos a questão de algumas famílias, que pelo fato de não conseguirem vagas em escola, são obrigadas a deixar os filhos com familiares ou cuidadoras para poderem trabalhar. E os mesmos, como uma solução de entretenimento para as crianças, usam televisão, celular, vídeo game e o "famoso tablet".
    Penso que as atitudes dessas "babás", ás vezes não são intencional, e sim necessidade.
Tive um aluno de quatro anos que tem um celular, domina o eletrônico com muita facilidade, adora jogar e bater fotos com o mesmo.
    Diariamente, devido à necessidade, ele e a irmã ficam com os avós. E para os pais irem trabalhar tranquilamente, lhe dão a liberdade de ficar com o telefone, aceitando a vontade do menino. Percebo isso como uma maneira de suprirem sua ausência.
Isso refletiu na escola, pois não queria mais ir, chorava e dizia preferir ficar na casa dos avós. 
    Na sala de aula o menino não demonstrava satisfação ao realizar as atividades, não se enturmava e raramente participava das brincadeiras livre. 
Então conversei com os pais, relatei tudo o que acontecia em sala, e sobre minha preocupação em relação ao seu desenvolvimento. Ao me darem retorno, disseram perceber o quanto o menino fica deitado vendo televisão ou com o celular, deixando de lado coisas como o brincar. Também falaram terem feito um acordo com ele. E isso está refletindo positivamente na escola.
REFERÊNCIAS:
www.revistapontocom.org.br/materias/a-midia-para-a-primeira-infancia
   Imagens: http://publicidadevsinfancia.blogspot.com.br/ 



 

Expostas aos apelos consumistas da mídia, principalmente da televisão, as crianças vivem uma infância cada vez mais curta, pois o mercado as “adultiza” precocemente, transformando-as em consumidoras, pois são “presas” fáceis.
Uma infinidade de produtos é lançada, e a cada estação uma nova moda se sucede. Novelinhas infantis, desenhos animados, personagens que serão rapidamente esquecidos e substituídos são venerados pelas crianças. Sendo muitas vezes incentivadas pelos adultos, que acham “bonitinho”.
          Programas infantis que tratam as crianças como objeto, música de péssima qualidade com conteúdos eróticos e violentos, comportamentos “rebeldes” sem qualquer causa definida, derrubada de valores como solidariedade e respeito ao outro, em defesa de uma individualidade crescente.
          Cabe a pais e educadores preservar esse patrimônio, e não nos deixar levar pelos apelos televisivos, ou qualquer que seja.

REFERÊNCIAS:
Entrevista de Zygmunt Bauman e a Pós-Modernidade para ampliar os conceitos de pós-modernidade. Disponivel em: https://www.youtube.com/watch?v=58MMs5j3TjA, visitado em: 13 de outubro de 2015. 
MOMO, Mariângela. Mídia e Consumo na Produção da Infância Pós-Moderna. REU, Sorocaba, SP, v. 36, n. 1, p. 67-87, jun. 2010. 
Imagens: http://publicidadevsinfancia.blogspot.com.br/ 








O que é Infância?

As Infâncias
    A partir da seguinte pergunta, defino meu conceito de infância, como um período no plural. Mas que deveria ser igual para todas as crianças de uma certa maneira. Veja bem, se a criança aprende com o meio, e com o outro, que infância terá a criança que não tem uma família estruturada, sem um adulto como referência, que lhe dê atenção, que precisa se virar desde muito pequena, que passa por muitas coisas ruins, como fome, abusos, preconceito... Esta, com certeza, será bem diferente da infância de outra criança que tem, "mãe e pai" presentes, que lhes dão carinho, atenção, enfim que supram suas necessidades básicas para ser criança e ter infância.
Infância: Momentos mágicos, de alegrias, tristeza, de sonhos, brincadeiras, curiosidade, descobertas e aprendizagens...

Desenvolvimento afetivo II - Ego, Id e Superego

 Id, Ego e Superego, escolhi este texto de Moacyr Scliar, pois além de mostrar a função de cada um, achei bem divertida a história.

        Freud e o carnaval1
                                                                  Moacyr Scliar
   A nossa mente é como uma casa em que vivem três habitantes.     
    No térreo, mora um sujeito simples e meio atucanado chamado Ego. Ele não é propriamente o dono da casa, mas cabe-lhe pagar a luz, a água, o IPTU, além de varrer o chão, lavar a roupa e cozinhar. Como essas tarefas fazem parte da vida cotidiana, Ego até não se queixa. O pior é ter de conviver com os dois outros moradores.
    O andar superior é decorado em estilo austero, com estátuas de grandes vultos da humanidade e prateleiras cheias de livros sobre leis e moral. Ali vive um irascível senhor chamado Superego, que dedica todos os seus esforços a uma única causa: controlar o pobre Ego. Quando Ego se lembra de uma boa piada e ri, ou atreve-se a cantar um sambinha, Superego bate no chão com o cetro que carreta sempre, exigindo silêncio. Se Ego resolve trazer para casa uma namorada ou mesmo uns amigos, Superego, de sua janela, adverte que não quer festinhas em domicílio.
    No porão, sujíssimo, mora o terceiro habitante da casa, um troglodita conhecido como Id, que não tem modos, não tem cultura e, na verdade, mal sabe falar. Em matéria de sexo, porém, tem um apetite invejável. Superego, que detesta essas coisas, exige que Ego mantenha a inconveniente criatura sempre presa. É o que acontece durante todo o ano.
    No carnaval, contudo, Id se solta. Arromba o portão do porão e vai para a folia, arrastando o perplexo Ego, que, num primeiro momento, resiste, mas depois acaba aderindo. E aí são três dias de samba, bebidas e mulheres.
    Quando volta para casa na quarta-feira, a primeira pessoa que Ego vê é o Superego, olhando-o fixo da janela do andar superior. Ego sabe que errou e, humilde, enfia-se em casa, abre a porta do porão para que o saciado Id volte a seu reduto, e aí começa a penitência, que durará exatamente um ano.
    De vez em quando, Ego tem um sonho. Imagina que os três fazem parte de um mesmo bloco carnavalesco e que, juntos, se divertem a valer. O Superego é, inclusive, o folião mais animado. Mas isso, naturalmente, é apenas um sonho.
 
1 Zero-Hora, 08 de fevereiro de 1997.

Questões do Inconsciente

  
      Nessa aula, que foi bem animada, a professora solicitou que o grupo realizasse uma dinâmica. Cada grupo representou abordando alguma questão do inconsciente. 
    Gostei da proposta, pois a dinâmica serviu também para socializarmos e descontrair, pois estamos iniciando.


          Ao assistir o vídeo Paradigma Psicanalítico na Educação 1, no qual Sigmund Freud fala sobre a descoberta de importantes novos fatos do inconsciente, da vida psíquica e o papel dos desejos dos instintos. E a partir dessas descobertas nasceu uma nova ciência, a psicanálise, uma parte da psicologia.
    Mostra que o homem não é transparente a sua própria consciência. Uma grande parte da sua vida mental, ocorre a despeito das suas intenções racionais, mais justamente aquelas que são decisivas, que são determinantes na sua vida, numa parte das vezes, são expressões na quilo que no fundo ele deseja, que ele tem como fantasia, mas que não necessariamente passa pela mediação nem da consciência, nem da razão.
      Aprendi que a partir dos sonhos, se chega ao inconsciente, que o ato falho, fala do inconsciente. Mas para chegar na nossa consciência, ele usa dois processos, que é o deslocamento e condensação.


 
 

         

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A Escola

    Atualmente trabalho na Escola Municipal de Educação Infantil Beija- Flor Zuleika Mariza Kunz, que é linda! A mesma situa-se no bairro São José, em Novo Hamburgo. Faz um ano que atuo nesta escola, tenho uma turma de faixa etária de três anos, em turno integral. 
   Gosto muito do meu trabalho e também da escola, mas ainda me sinto em adaptação. Acho que sinto isso, talvez, devido ao fato de ter trabalhado por oito anos numa escola comunitária em Porto Alegre. Mas tenho certeza, que por termos um mesmo ideal em relação a educação, as coisas vão mudar e eu vou me adaptar. E assim realizar um grande e maravilhoso trabalho com as crianças de "nossas cidades".


O início de uma nova etapa!

    Estou muito feliz por ter sido uma das contempladas nas vagas para cursar a Pedagogia, e muito mais feliz por ser na UFRGS.
    Na verdade, nunca me imaginei fazendo uma faculdade, ainda mais numa tão conceituada. Mas, não foi por não querer, pensei que nunca teria condições financeiras.
    Então ao começar a trabalhar na área de educação, vi a necessidade de qualificação. Iniciei primeiro na Ulbra e depois na Uniaselvi, mas não consegui manter, por motivos financeiros e pessoais, mas hoje estou na UFRGS, e com esforço e muita vontade, irei concluir e ser uma excelente pedagoga.

Minhas inquietações...

    Olá, confesso que estava, e ainda estou muito insegura, não sei bem como lidar e o que postar aqui no blog, mas hoje resolvi, digo, preciso começar minhas postagens. O tutor Glauber já me enviou mensagens explicando e avisando sobre a importância das postagens. Obrigada! Glauber...