
Acredito que as mídias são importante, mas sabemos que para as crianças o controle é necessário. Estudos e pesquisas indicam que pode causar danos ao desenvolvimento e a aprendizagem. Conheço e tenho contato com muitas famílias, que dizem ser melhor o filho estar na frente da televisão, do que na rua aprendendo o que não deve. Referindo-se, as questões urbanas, principalmente as relacionadas a violência. Ou falam, que os filhos adoram ver televisão, jogar no celular e tablet. Por isso os deixam a vontade, digo, o tempo necessário, para assim realizar seus afazeres ou descansar.Também temos a questão de algumas famílias, que pelo fato de não conseguirem vagas em escola, são obrigadas a deixar os filhos com familiares ou cuidadoras para poderem trabalhar. E os mesmos, como uma solução de entretenimento para as crianças, usam televisão, celular, vídeo game e o "famoso tablet".Penso que as atitudes dessas "babás", ás vezes não são intencional, e sim necessidade.Tive um aluno de quatro anos que tem um celular, domina o eletrônico com muita facilidade, adora jogar e bater fotos com o mesmo.Diariamente, devido à necessidade, ele e a irmã ficam com os avós. E para os pais irem trabalhar tranquilamente, lhe dão a liberdade de ficar com o telefone, aceitando a vontade do menino. Percebo isso como uma maneira de suprirem sua ausência.Isso refletiu na escola, pois não queria mais ir, chorava e dizia preferir ficar na casa dos avós.Na sala de aula o menino não demonstrava satisfação ao realizar as atividades, não se enturmava e raramente participava das brincadeiras livre.Então conversei com os pais, relatei tudo o que acontecia em sala, e sobre minha preocupação em relação ao seu desenvolvimento. Ao me darem retorno, disseram perceber o quanto o menino fica deitado vendo televisão ou com o celular, deixando de lado coisas como o brincar. Também falaram terem feito um acordo com ele. E isso está refletindo positivamente na escola.
REFERÊNCIAS:
www.revistapontocom.org.br/materias/a-midia-para-a-primeira-infancia
Imagens: http://publicidadevsinfancia.blogspot.com.br/
Expostas aos apelos
consumistas da mídia, principalmente da televisão, as crianças vivem uma infância cada vez mais curta,
pois o mercado as “adultiza” precocemente, transformando-as em consumidoras,
pois são “presas” fáceis.
Uma infinidade de
produtos é lançada, e a cada estação uma nova moda se sucede. Novelinhas
infantis, desenhos animados, personagens que serão rapidamente esquecidos e
substituídos são venerados pelas crianças. Sendo muitas vezes incentivadas
pelos adultos, que acham “bonitinho”.
Programas infantis que
tratam as crianças como objeto, música de péssima qualidade com conteúdos
eróticos e violentos, comportamentos “rebeldes” sem
qualquer causa definida, derrubada de valores como solidariedade e respeito ao
outro, em defesa de uma individualidade crescente.
Cabe a pais e educadores preservar
esse patrimônio, e não nos deixar levar pelos apelos televisivos, ou qualquer
que seja.
REFERÊNCIAS:
Entrevista de Zygmunt Bauman e a
Pós-Modernidade para ampliar os conceitos de pós-modernidade. Disponivel em: https://www.youtube.com/watch?v=58MMs5j3TjA, visitado em: 13 de outubro de 2015.
MOMO, Mariângela. Mídia e Consumo na Produção da Infância Pós-Moderna. REU, Sorocaba, SP, v. 36, n. 1, p. 67-87, jun. 2010.
Imagens: http://publicidadevsinfancia.blogspot.com.br/
MOMO, Mariângela. Mídia e Consumo na Produção da Infância Pós-Moderna. REU, Sorocaba, SP, v. 36, n. 1, p. 67-87, jun. 2010.
Imagens: http://publicidadevsinfancia.blogspot.com.br/