terça-feira, 30 de maio de 2017

Democracia nas Escolas

Acredito que democracia na escola é criar vínculos com a comunidade e respeitar todos que fazem parte dela, principalmente as crianças, que são mais frágeis e nessa fase precisam de carinho e atenção.  
É querer e permitir que todos façam parte do ambiente escolar, tendo a comunidade como uma aliada em prol de uma educação melhor, e a incluindo  nos momentos de decisões e das ações de forma hierarquizada. Pois a escola faz parte, e é da comunidade. Ela precisa da escola e a escola precisa dela.
Deve ter transparência nas prestações de contas, nos momentos das reuniões e nos conselhos de classe.  
É se mostrar confiante perante as dificuldades, pois sabe que terá apoio coletivo para buscar parcerias e soluções perante órgãos públicos. Mas também é ajudar, mostrar que a escola também é parceira, buscando através de ações beneficentes, políticas públicas, entre outras melhorias para a própria escola e também para a comunidade.
Percebo em vários pontos que a escola em que trabalho se materializa em gestão democrática. Cito as reuniões, os conselhos de classe, pesquisas, eleições e avaliações institucionais. A partir destas, conseguimos entender e saber o que está bom e o que precisa melhorar, e após estas, vem às ações em prol do que todos acham melhor.
Esse ano na escola em que trabalho teve uma novidade em relação ao respeito com as crianças, está sendo realizado conselho de classe com elas, aonde a coordenação e a direção irão até as salas para ouvi-las. Percebo que serão as protagonistas, e isso com certeza nos ajudará também em nossas práticas.


domingo, 21 de maio de 2017

Refletindo e sistematizando

A partir da leitura do texto disponibilizado, percebi que sabia pouco sobre a construção de mapas conceituais. 
Já construí um na qual postei no blog específico da Interdisciplina, mas ao ler o texto, fui percebendo que apesar de ter vontade e interesse, tive erros por falta de conhecimento.

Mapa 1

Como pedia no texto, analisei minha construção, e as poucos fui reorganizando o mesmo.
Ainda estou me apropriando deste conhecimento, mas penso que esse novo mapa já está mais completo e objetivo, seguirei procurando melhorar em relação ao saber como avaliar a evolução dos níveis de implicações significantes expressas no mapa.


“Para Piaget (Piaget & Garcia, 1989), desde os níveis mais elementares de pensamento há implicações entre significações”.



Mapa 2

Referência:

DUTRA, Ítalo Modesto. Mapas conceituais e uma proposta de categorias construtivistas para seu uso na avaliação da aprendizagem. Disponível em: <http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2005/nfa/tetxt5.htm>. Acesso em: 20 mai. 2017.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Refletindo a partir das práticas

Tenho duas turmas de faixa etária 4 na qual eram para serem composta por 20 crianças, mas no momento a 4A do turno manhã tem 18, e a 4B do turno tarde tem 19.
Percebo as turmas iguais em alguns aspectos, como sendo tranquilas, por mostrarem apreciar os momentos das rodas de histórias, das atividades que envolvem artes plásticas e das brincadeiras dirigidas.
Mas também percebo suas diferenças, ainda bem!
A turma 4A me mostra diariamente o quanto são curiosos, observadores, que gostam de novidades.
E pelo fato de trazerem através de suas falas vivências de seu cotidiano em casa e na escola, consegui a partir de suas inquietações elaborar um Projeto de Aprendizagem que já está sendo desenvolvido.
Na turma 4B a partir de suas especificidades, percebo que as crianças mostram apreciar mais os momentos de jogos, os de brincar, construir e reconstruir.
Também percebi que até o presente momento ainda não apresentaram nenhum assunto específico que as incomoda ou que nos leve a uma investigação.
Então partindo dessa analise, pretendo por enquanto construir juntamente com as crianças um projeto que contemple o que apreciam e que estimule seu desenvolvimento de forma significativa e prazerosa, possibilitando que elas possam transformar nossa realidade em relação à metodologia que iremos seguir, para assim possibilitar que elas possam buscar respostas para os seus “problemas reais”.
Pois a partir das aprendizagens construídas sobre os métodos globalizados, fica claro o quanto as crianças e nós professores “ganhamos” quando utilizamos essa metodologia, mais especificamente Projeto de Aprendizagem, que parte de uma situação real e as crianças são as protagonistas do ensino devido ao fio condutor que será a partir de suas capacidades, interesses e motivações.
Atualmente durante minhas práticas com as duas turmas estou compreendendo o quanto fica mais fácil trabalhar a partir deste, pois as coisas fluem com uma facilidade, os objetivos específicos surgem a todo momento, me facilitando a elaboração das próximas etapas a seguir, pois as crianças me dizem e me mostram o que querem, o que as inquietam, se estão gostando e que caminho devo seguir.
 Isso tudo me deixa mais motivada e também desperta minha curiosidade em relação às novas descobertas, pois aos poucos percebo que sei muito pouco sobre o que estamos pesquisando.
Já na turma que ainda não consegui nenhum assunto específico e que nos leve a uma investigação, estou me sentindo um pouco perdida, tenho dificuldade em elaborar as atividades.
Penso que isso acontece pelo fato de acreditar não estar proporcionando o que seria melhor para todos nós, crianças e eu. E isso me inquieta, bate um desespero, mas não desanimo, sigo em frente, pois é necessário, não quero ser apenas uma professora, quero fazer a diferença para que as crianças possam ser felizes, que tenham momentos repletos de experiências, e que esses sejam ricos durante a construção das aprendizagens.
Referência:
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e Mudança na Educação. Os projetos de trabalho. Artes Médicas Sul LTDA, São Paulo – 1998.
LÉA, da Cruz Fagundes; NEVADO, Rosane Aragón; BASSO, Marcus Vinicius; BITENCOURT, Juliano; MENEZES, Crediné Silva; MONTEIRO, Valéria Cristina P. C. Projetos de Aprendizagem - Uma experiência mediada por ambientes telemáticos. In Revista Brasileira de Informática na Educação. Volume 14 - Número 1 - Janeiro a Abril de 2006.
VIDIELLA, Antoni Zabala. La práctica educativa. Cómo enseñar. Editorial Graó - Colofón, noviembre 2006.







terça-feira, 2 de maio de 2017

Transformações...

         

A partir da leitura do texto de Maturana e Varela consegui me reportar para minha vida pessoal, as minhas interações em casa com meus familiares, com meus amigos e colegas, mas principalmente nesse momento com meus alunos.
            Pensei, como meus atos são importantes para essas crianças, e o quanto a minha interação com elas partindo do respeito e afeto podem ser significativas para suas aprendizagens.
Acredito que as aprendizagens se constroem a partir das interações com meio e com o outro, e que a criança se torna o que vivência no dia a dia, sendo assim, algumas vezes positivas e outras vezes negativas, mas com o passar do tempo pode vir a mudar devido a outras vivências que terão.
Percebo claramente que nossa formação cultural dependendo do lugar onde estamos, e com quem estamos, é muito diferente, cada pessoa tem um olhar na qual defende conforme o que vivencia e acredita.   

REAL, Luciane M. Corte. Transformações Na Convivência Segundo Maturana.