Alfabetização Matemática

A matemática está presente de várias maneiras diariamente em nosso cotidiano. Mas, nessa aula veio à reflexão a partir do texto sugerido sobre Alfabetização Matemática, hum, como assim? Nem sabia que poderia me referir assim sobre matemática.

Pois é, nesse texto, “O objetivo é discutir a importância de alguns conceitos no processo de alfabetização matemática". “Para nossa fundamentação em relação às análises escolhemos centrar nosso foco na análise de erros, considerando que não desejamos apenas descobrir que alunos erram a seriação, ordenação e classificação, mas levantar indícios dos motivos pelos quais isso acontece e pode interferir no processo de aprendizagem”.

E assim a partir deste, foi solicitado à elaboração de uma atividade para ser utilizada em sala de aula que envolvesse os processos de classificação e seriação.  

Com as peças do jogo de legos, em grupos de 2, 3 ou 4 crianças fiz a proposta de brincarmos juntos na mesa. Primeiramente coloquei várias cores nas mesas e pedi para cada um escolher uma cor que gostaria. Após fui colocando mais cores, na qual elas quando viam a sua cor iam pegando. Assim expliquei que estavam separando as cores diferentes e juntando as cores iguais. Continuando misturei todas as cores e solicitei que separassem novamente por cores e depois por tamanhos.

 Após iniciei a proposta de seriação, solicitei que colocassem as peças em ordem tipo fila ou escada, sendo a primeira a menor e assim a mesma fosse crescendo até ficar grande. "Primeiro o filhinho, depois a mana, depois a mãe e depois o pai", disse uma das meninas. Percebi nessa atividade algumas dificuldades de minha parte ao fazer as solicitações e intervenções. Também percebi que algumas não conseguiram ainda fazer essa construção de seriação, outras imitavam os colegas.

Para finalizar disponibilizei materiais para fazerem o registro da atividade livremente.

"Para que o aluno aprenda matemática, ele precisa se sentir seguro diante de sua representação, precisa descobrir o caminho de uma relação menos angustiante, substituindo o caráter que o oprime na aprendizagem pela alegria da descoberta, para que juntos, aluno e professor, possam aprender, criar e recriar seus conhecimentos".

Referência:

LOURENÇO, Edvânia Maria da Silva; BAIOCHI, Vivian Tammy; TEIXEIRA, Alessandra Carvalho. ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS: O QUE É? COMO FAZER? In. Revista da Universidade Ibirapuera - Universidade Ibirapuera/São Paulo, v. 4, p. 32-39, jul/dez. 2012.

Alfabetização Cartográfica

Durante a leitura dos textos sobre o pertencimento ao espaço escolar que fala sobre a trajetória do ensino de história no Brasil e suas mudanças, e pesquisa sobre Alfabetização Cartográfica, percebi a importância dos dois para minha aprendizagem, mas, adorei e me identifiquei mais com esse último, achei bem interessante.

“A Cartografia é a ciência que instrumentaliza os sujeitos a lerem o mundo de forma mais complexa, pois oportuniza, em parte, a interação significativa com os símbolos que dele fazem parte”.

“A Geografia ensina a ler o mundo, com o auxílio da Cartografia, através da abstração espacial. Muitas vezes encontramos adultos que apresentam dificuldades na orientação imediata”.

Através desse lembrei, e fiz a relação com uma atividade que realizei com minha turma de Educação Infantil, na qual é composta por 15 crianças com idades entre 3 e 4 anos.

A atividade nomeada como “Paisagem sonora”, foi realizada dentro do espaço escolar com o recurso de um celular que foi utilizado para gravar os sons que o ambiente nos oferece. Realizamos um passeio nas salas de atividades, pátio aberto que estava vazio e pátio coberto que estava sendo utilizado por uma turma, para assim, captarmos diversos tipos de sons.

Uma das propostas que fiz as crianças após esse momento foi que registrassem coletivamente o roteiro dos locais onde passamos seus sons e algumas características.

Percebi que durante o desenvolvimento das atividades as crianças demonstraram autonomia e segurança dentro do ambiente escolar. E a partir de seus registros, e de suas falas, também ficou claro que a maioria consegue olhar esse ambiente.

Ao meu olhar, essa atividade além das aprendizagens que foram construídas, também mostrou ter sido significativa e prazerosa para todos, incluindo para mim.

Referências:

CASTROGIOVANNI, Antonio; COSTELLA, Roselane. Geografia e a cartografia escolar no ensino básico: uma relação complexa - percursos e possibilidades. In: SEBASTIÁ, Rafael; TONDA, Emilia. La investigación e innovación en la enseñanza de la Geografía. Alicante: UNE, 2016, p.15-26.

NADAI, Elza. O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História. São Paulo, v.13, n.25/26, p.143-162, set.92/ago.93.

Um Presente para Nós!

Gostei muito da poesia que nos presentearam na primeira aula de Estudos Sociais, por isso resolvi compartilhar.

Marcas da vida

Desde a idade dos seis anos

eu tinha a mania de desenhar objetos.

Por volta dos 50  anos havia publicado

uma infinidade de desenhos

Aos 70 compreendi mais ou menos

a verdadeira natureza:

as plantas, as árvores, os pássaros,

os peixes, os insetos.

Em consequência, aos 80 terei feito

ainda mais progresso.

Aos 90 anos terei penetrado no

mistério das coisas;

Aos 100 anos decididamente chegarei

ao grau de maravilhamento e...

Quando eu tiver 110 anos, para mim,

seja um ponto ou linha, tudo será vivo

Katshuhiko  Hokukai

Séc. XVIII

Síntese Reflexiva

     Continuando a proposta de responder as questões, nessa aula realizamos individualmente a atividade sobre a Síntese reflexiva.   

        

   O que significa para você a síntese reflexiva do semestre? O significado da síntese tem mudado no decorrer do curso?

Significa que é a avaliação mais importante do semestre, é através dela que vou mostrar as aprendizagens construídas ao longo do semestre.

Sim, vejo como um método mais facilitador, pois na síntese conseguimos colocar mais do que colocaríamos se fosse numa prova. Temos a oportunidade de nos expressar mais, podemos colocar além das aprendizagens, alguns relatos e nossas inquietações.

        O que se aprende nessa escrita e na apresentação da síntese?

Em primeiro lugar que devemos ser organizados. Aprendemos também a ampliar nossa escrita, que realmente temos ler, pensar, ter senso crítico e postar no blog para facilitar o momento da construção do mesmo.

Durante a apresentação, sempre aprendemos algo a mais, como em alguma vivência que foi relatada, a se expressar, falar em público.

        Que dificuldade envolveram essa escrita?

Senti dificuldade quando atrasei a realização das atividades e postagens no blog. Também tive dificuldade no momento de corrigir alguns erros que não foram exatamente apontados. Me senti perdida em relação ao saber se estava ou não corrigindo o que o professor solicitou.

  

    

Reflexões sobre o Portfólio

Iniciamos o semestre refletindo sobre os Portfólios, uma ferramenta que sabemos ser tão importante para apresentar nossas aprendizagens, e para um dos momentos de avaliação.

Qual o significado atual do portfólio? Houve alguma mudança na sua forma de entendê-lo e nas suas postagens?  O Portfólio é uma ferramenta na qual apresentamos as nossas (re) construções de cada Interdisciplina, e a relação/aplicação em nossas práticas. Sim, houve diversas mudanças que antes eram vistas apenas como um trabalho complementar das atividades e agora se tornou um objeto de aprendizagem e avaliação. Todavia percebemos que o blog serve como um norteador para a construção da síntese reflexiva.  

O que se aprende nessa escrita? Questões como, posicionamento crítico perante as Interdisciplinas, elaboração da coerência e coesão, tornando assim o texto adequado e formal. A escrita torna-se mais consistente e os conteúdos são enriquecidos a cada postagem.

Que dificuldades envolvem essa escrita? Primeiramente no relacionar a teoria e a prática, sintetizar os pensamentos em palavras.

Respostas elaboradas com as colegas Débora Silva, Luciane Scherer e Vanessa Quadros, que fazem parte juntamente comigo do grupo de estudos do projeto de aprendizagem.