domingo, 31 de março de 2019

Alfabetização Cartográfica

Reflexão da postagem:
https://portfoliopeadadrianaguerra.blogspot.com/2017/01/alfabetizacao-cartografica.html

Quando fiz a leitura do texto de Castrogiovanni e Costella, mostrou que além de ser bem interessante, me apresentou a alfabetização cartográfica.  Lembro que gostei da leitura e logo consegui fazer a relação com uma atividade que realizei com as crianças de uma turma de faixa etária 3 anos. Elas desenharam coletivamente a sua maneira o percurso que realizamos dentro da escola.
Atualmente com uma turma de faixa etária de 5 anos apresentei a história Onde estamos? Que nos desafia a pensar e imaginar cada lugar que as imagens mostram.
Após os convidei para fazermos uma caminhada guiada dentro da escola, por todos os espaços que pertencem ao ambiente escolar.
E nesse mesmo momento usei o diálogo como um recurso, pois as falas é que iam me mostrar o quanto faziam parte dos espaços que perpassamos e automaticamente um pouco mais sobre a consciência espacial que já desenvolveram em relação ao ambiente escolar.

Referências:
CASTROGIOVANNI, Antonio; COSTELLA, Roselane. Geografia e a cartografia escolar no ensino básico: uma relação complexa - percursos e possibilidades. In: SEBASTIÁ, Rafael; TONDA, Emilia. La investigación e innovación en la enseñanza de la Geografía. Alicante: UNE, 2016, p.15-26.

Ver ou Olhar, eis a questão!

Reflexão da postagem:
https://portfoliopeadadrianaguerra.blogspot.com/2016/04/ver-ou-olhar-eis-questao.html

Então mais uma vez retomando a questão eu vejo ou eu olho meus alunos?
De acordo com o que aprendi ao longo das práticas em sala de aula incluindo o tempo de estágio curricular acredito que olho e vejo, mas, a maioria das vezes eu observo, escuto, tento perceber e ter um olhar sensível com as crianças. Pois acredito que só assim conseguirei oferecer o que as crianças precisam para um desenvolvimento saudável de aprendizagens prazerosas.  
Acho muito importante oferecer o que as crianças precisam e mostram interesse, não somente em relação à elaboração das “atividades”, mas num todo, incluindo o acolhimento, a disposição dos espaços e materiais dentro e fora da sala de atividades, os momentos de respeitar seu tempo quando quiser ou precisar estar só, e proporcionar que possa ser protagonista durante nossas vivências cotidianas. Pois assim a criança se sentirá feliz e segura, e as experiências serão significativas e as aprendizagens ampliadas de forma natural.


Me impactando!

Reflexão da postagem:
https://portfoliopeadadrianaguerra.blogspot.com/2016/05/me-impactando.html

Defino a literatura como puro encantamento, tanto para mim quanto para as crianças que expressam a partir das falas, ações e expressões seus sentimentos.
      As atividades que desenvolvo com a turma são diariamente regadas por alguma narrativa, e dificilmente se percebo alguém que não tenha algum interesse nessas horas.
Esses momentos quando preparados com amor e intencionalidade a partir do interesse e necessidade do grupo quase sempre dão certo, pois todos tem a oportunidade de poder observar, imaginar, elaborar o que percebeu e “viajar” fazendo suas ricas colocações.
A literatura também é um importante instrumento para trabalhar de forma lúdica temas importantes que precisam ser abordados com as crianças.

Musicalidade

Reflexão da postagem:
https://portfoliopeadadrianaguerra.blogspot.com/2016/05/musicalidade.html


A música é uma grande aliada para as nossas práticas dentro e fora da sala de atividades.
Eu diariamente utilizo diferentes metodologias que envolvem os mais variados gêneros musicais. Pois além de fazer bem para a saúde, ajuda na socialização, no desenvolvimento da oralidade. Algumas vezes percebo que as crianças se mostram mais a vontade, se expressam mais. Também amplia as aprendizagens de forma prazerosa.  
Trabalhar com música é tudo de bom!

Entendendo o instrumento de pesquisa na educação

Reflexão da postagem:
https://portfoliopeadadrianaguerra.blogspot.com/2016/07/entendendo-o-instrumento-de-pesquisa-na.html

Acredito que a pesquisa é um método importante e eficaz quando falamos de experiências prazerosas e significativas.
Ultimamente elaboro os trabalhados a partir de projetos de pesquisa.
Quando converso com as colegas sobre esse assunto percebo o quanto fica mais fácil desenvolver essa metodologia tendo as crianças como parte integrante, digo como protagonistas, elas que nos ajudam informalmente a conduzir a pesquisa diariamente a partir de suas falas e ações durante todos os momentos da rotina.
Mas para que isso aconteça e eu tenha êxito, é preciso que eu atue como participante, fazendo parte do processo de pesquisa, e as observações e intervenções são fundamentais nesses momentos.

Refletindo...

Reflexão da postagem:
https://portfoliopeadadrianaguerra.blogspot.com/2016/07/refletindo.html

[...] os estudantes surdos aprendem mais e melhor em escolas bilíngues (escolas especiais que ensinam em Libras e Português) do que em escolas monolíngues (escolas comuns que ensinam em Português apenas). [...] competências como decodificação de palavras e reconhecimento de palavras, compreensão de leitura de textos, vocabulário em Libras, dentre outras, foram significativamente superiores em escolas bilíngues do que em escolas comuns. (CAPOVILLA, 2011, p. 86 e 87, grifos nossos).

Estou na área da educação há quase 14 anos e uma grande vontade que tenho é de aprender libras, já surgiram algumas oportunidades, mas o tempo e a questão financeira não me permitiram fazer, talvez num futuro não tão distante consiga alcançar mais esse objetivo.
Mas até lá tenho um caminho a trilhar em relação à questão de inclusão num todo. Antes de ler o texto de Campello pensava que o melhor para as pessoas surdas era a inclusão na escola regular, mas de acordo com esta leitura ficou claro que eu estava errada.
Quando penso em inclusão logo meu pensamento se remete a incluir, mas hoje percebo que esse incluir também deve ser analisado de acordo com as necessidades de cada individuo, como por exemplo da comunidade surda que precisam de escolas especiais que ensinam libras. 


Referência:
CAMPELLO, Ana Regina; REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Em defesa da escola bilíngue para surdos: a história de lutas do movimento surdo brasileiro.
http://gpsurdezeabordagembilingue.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html

Conhecendo e aceitando o "diferente"

Reflexão da postagem:
https://portfoliopeadadrianaguerra.blogspot.com/2016/07/conhecendo-e-aceitando-o-diferente.html


Sabemos o quanto é fundamental tratarmos de questões como preconceito e discriminação com as crianças, principalmente em casa que temos a família como base a frente da construção de valores.
Mas também sabemos que o ambiente escolar tem um papel importante nessa construção, pois é o complemento do que vem de casa, ou deveria ser.
O diálogo e o uso dos livros para abordar essas questões são excelentes aliados no desenvolvimento dessas construções que faz toda diferença quando trabalhadas na primeira infância.
Esse ano tenho três crianças consideradas inclusão apesar de estar sendo investigada a síndrome.
Durante nossa rotina tentei explicar as crianças o motivo de uma professora a mais na sala (apoio a inclusão), e apresentei a história Uma Joaninha diferente devido já nos primeiros dias de aula perceber que algumas crianças não estavam aceitando os novos amigos “diferentes”.
Confesso que ainda não obtive um êxito total em relação à postura dessas crianças, mas sei também estou fazendo a minha parte e não fechando meus olhos fazendo de conta que não estou vendo.



sábado, 30 de março de 2019

Por mais tempo para o brincar!

Reflexão da postagem:
https://portfoliopeadadrianaguerra.blogspot.com/2016/04/por-mais-tempo-para-o-brincar.html

Trabalho com Educação Infantil e percebo diariamente o quanto as crianças se desenvolvem e aprendem brincando. Durante os momentos de brincar espontâneo a partir de suas falas e ações fica claro a importância desse brincar.
Mas também acredito que devemos entender que deixar as crianças livres não significa “abandoná-las”, é estar presente, observando, mediando e atuando, é saber também o momento de respeitar seu espaço.



Alguns responsáveis percebem a escola de educação infantil apenas como um lugar em que a criança tem para brincar e ser cuidada. Mas penso, não estão tão errados em suas concepções pois não tem o conhecimento que temos. Por isso, sempre que tenho oportunidade converso com eles explicando de maneira simples como e quanto às crianças se desenvolvem positivamente durante o brincar saudável, e aproveito para explicar sobre a importância de proporcionar momentos de socialização, e de oferecer ambientes adequados, que as encantam e convidam a querer interagir e se expressar naturalmente, e que isso além de fazer muito bem para a criança contribui para que as aprendizagens se ampliem de maneira prazerosa e significativa.


Alfabetização, representação e diferença

Reflexão da postagem:

A partir de o texto Ver, criar e compreender é possível ver claramente que quando disponibilizamos diariamente materiais para registros gráficos em que a criança pode realizar registros espontâneos de modo continuado todos os dias, a criança evoluí significativamente de maneira natural os desenhos e também progride na escrita.
E assim acontece em minha sala de atividades, os materiais, objetos e brinquedos ficam sempre a disposição nos lugares em que as crianças possam utilizar o momento que quiserem, e assim, com o tempo ressignificá-los e representá-los em seus desenhos que futuramente irão refletir na representação da escrita.   

Referência: 



Mecanismos de defesa do ego


Reflexão da postagem:

As aprendizagens adquiridas sobre os mecanismos de defesa do ego ajudam muito as práticas dentro de sala de aula.
Passamos por diversas situações diariamente e os conhecimentos em relação aos mecanismos são necessários para que possamos entender um pouco, e cada vez mais o que nossas crianças tentam nos mostrar a partir de suas falas, ações e reações.
No ano passado tive um grande desafio, nele ficou muito claro que um dos mecanismos de defesa se manifestava. A negação, em que a criança recusa-se a reconhecer a existência de uma situação real e os sentimentos de dor associados a ela. Diante dessa situação tive que me apropriar mais do assunto e pedir ajuda a coordenação e as colegas.