A partir da leitura de Alberto
Noé, ficou muito claro que o processo educacional emerge através da família, igreja,
escola e comunidade.
Acredito que nós educadores e a família temos
um papel muito importante em relação à moralidade. Somos modelos/referência
para as crianças, devemos oferecer através das ações e as palavras, os valores
e seus deveres, de maneira lúdica, mas, clara e afetiva.
A
criança só pode conhecer o dever através de seus pais e mestres. É preciso que
estes sejam para ela a encarnação e a personificação do dever. Isto é, que a
autoridade moral seja a qualidade fundamental do educador. A autoridade não é
violenta, ela consiste em certa ascendência moral. Liberdade e autoridade não
são termos excludentes, eles se implicam. A liberdade é filha da autoridade bem
compreendida. Pois, ser livre não consiste em fazer aquilo que se tem vontade,
e sim em se ser dono de si próprio, em saber agir segundo a razão e cumprir com
o dever. E justamente a autoridade de mestre deve ser empregada em dotar a
criança desse domínio sobre si mesma. (DURKHEIM, 1973:47).
Valores que são construídos
através das trocas no meio familiar, escolar e até social, diariamente durante
nosso cotidiano.
São atitudes que decorrem ao
acaso naturalmente, sem imposições, num universo coletivo em que juntos
vivenciamos situações que favorecem diversas experiências em que estão presente,
a colaboração, a afetividade e os conflitos.
Referência:
NOÉ, Alberto. A Relação Educação e Sociedade: Os Fatores Sociais que Intervêm no
Processo Educativo. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2133518/mod_resource/content/1/A%20RELA%C3%87%C3%83O%20EDUCA%C3%87%C3%83O%20E%20SOCIEDADE.pdf>
acesso em: 14 de outubro 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário