OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE E NÃO
PARTICIPANTE
A partir da aula sobre a importância da observação como instrumento para a pesquisa na educação. Aprendi a grande diferença entre os dois tipo de observação citados a cima. Na qual podemos caracterizar a observação de acordo com os seguintes tipos, considerando a participação do observador.
Observação não participante: o pesquisador não se envolve com a comunidade ou processo que está pesquisando, tem um papel de espectador do objeto observado.
Observação participante: o pesquisador faz parte da comunidade ou processo que está pesquisando, confunde-se com ele não permitindo assim uma posição de neutralidade. O pesquisador também é elemento de sua própria observação.
Relatos:
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Participante: Em
uma de nossas rodas, na qual apresentei a história, “A Borboleta Azul, de
Nicolas Van Pallandt”. Falando com as crianças sobre o enredo da história e o
nosso projeto sobre o planeta terra, observei que um menino, mesmo se mostrando
atento ao que todos diziam em um momento falou sobre formigas. Algumas crianças
imediatamente interviram falando não ter formigas, e sim o urso e as
borboletas.
Pensei, mas porque será que ele falou formiga. Então
solicitei ao restante das crianças que deixassem o colega falar. E ele disse,
“Profe, tem formigas no planeta terra, e elas mordem a gente, soltam um
liquido, é xixi”.
A resposta me pegou desprevenida, mas foi muito
interessante, pois todas as crianças somente falaram sobre os personagens ligados
a história, e ele sobre sua realidade relacionada com nossa fala.
Percebi na fala e na sua expressão, a importância que tem
para ele esse assunto sobre as formigas. Sei que é alérgico e já levou ferroadas
várias vezes, tanto na escola quanto em casa.
·
Não Participante: Num
dos momentos de meu lanche, já na sala especifica, na qual tem uma janela que
da vista para o pátio coberto onde também fica o refeitório. Chamou-me a
atenção uma agitação no local. Percebi que minha turma já estava fazendo seu
lanche, estes acompanhados pela estagiária.
As crianças pareciam estar agitadas. Após vi um dos
meninos correndo, e passando uns minutos, em algumas vezes a estagiária ia ao
encontro do mesmo, e ele corria pelo refeitório, e ela voltava ao encontro do
restante da turma.
Referências:
LÜDKE, M. André, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo (SP): EPU; 1986.
MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva maria. Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 2006.
Nossa Adriana! A gente descobre muitas coisas observando a nossa volta. Que bom que te motivastes, a partir do que estudamos em aula a observar os alunos. A observação é fundamental para a intervenção pedagógica. Sei que escrevestes esse post faz um tempinho. Mas está válido até agora. Li e lembrei do que estudamos na aula. Continua escrevendo e estudando. É muito bom ler posts antigos. Abraço, Betynha ;0) (Tutora do SI IV - PEAD/UFRGS)
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