domingo, 12 de agosto de 2018

Abordagem Construtivista

               Algumas considerações sobre o texto Lino de Macedo.     
            O construtivismo valoriza as ações, enquanto operações do sujeito que conhece. Só a ação espontânea do sujeito, ou apenas nele desencadeada, tem sentido na perspectiva construtivista. Esta é a essência do "método clínico" de Piaget (1926), tão citado quanto incompreendido: saber ouvir ou desencadear na criança só aquilo que ela possui como patrimônio de sua conduta, como teoria de sua ação, como esquema assimilativo. Ora, em uma visão não-construtivista a ação induzida é, muitas vezes, a mais frequente.
Em uma visão não construtivista a resposta ou mensagem do professor é o que interessa. Em uma visão construtivista, é a pergunta ou situação problema que ele desencadeia nas crianças. (Macedo,
1992).
Então, acredito que numa sala de aula construtivista as crianças são ativas e respeitadas. O professor é seu parceiro em todos os momentos, e seu planejamento é baseado a partir de suas falas, suas hipóteses, reflexões, e seus conhecimentos prévios, pois só assim acredita que irão aprender cada vez mais. 
Através das experiências oferecidas, concebe situações e problematiza os erros, para que as crianças tenham a oportunidade de pensar e buscar suas próprias respostas.    
Referência:
MACEDO, Lino de. O Construtivismo e sua função educacional. Educação e Realidade, Porto Alegre, p.25-31, 01 jun. 1993. 18(1). Disponível em: <https://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/o-construtivismo-e-sua-funcao-educacional/>. Acesso em: 10 abr. 2018.


       

Avaliação


A partir da leitura do texto de Ferreira, fica claro que avaliar não é fácil, e nem um processo de classificação.
Vejo a avaliação como um documento muito importante. Nele relatamos as vivências significativas das crianças a partir de documentações pedagógicas coletadas durante toda rotina escolar.
            Para que ela possa ser inclusiva, democrática e amorosa, é necessário ter diariamente um olhar sensível em relação à singularidade de cada criança no momento de observar e “avaliar” seu desenvolvimento.
                   O professor tem que assumir durante as suas vivências o papel de orientador e conduzir o processo de ensino-aprendizagem através do diálogo e da cooperação. Respeitando suas especificidades, como uma pessoa única.
Referência:
FERREIRA, Lucinete Maria Sousa. Retratos da Avaliação conflitos. Desvirtuamentos e caminhos para a superação. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2446144/mod_resource/content/2/O%20contexto%20avaliativo%20no%20cotidiano%20escolar%20de%20Lucinete%20Ferreira.pdf> Acesso em: 05 de agosto 2018.


sábado, 11 de agosto de 2018

Narrativas de Salas de Aulas


Foi bom poder participar do trabalho de campo da EJA, tanto no momento de elaboração quanto no momento das apresentações em que pude me apropriar um pouco mais da realidade desta modalidade, mesmo já tendo cursado há um bom tempo atrás.
 Ao escutar os relatos das professoras entrevistadas, percebi que elas praticamente falaram as mesmas coisas em relação à realidade e suas vivências em sala de aula.
Trouxeram narrativas de alguns alunos, e deixaram claro que cada um tem um objetivo para voltar a estudar. Inclusive uns bens específicos, de pessoas que não puderam estudar e buscavam resgatar o que deixaram para trás. Como a de uma senhora que queria se alfabetizar para ler as receitas e um senhor que queria ler a bíblia. Em alguns momentos fiquei emocionada, em outro um pouco triste diante das situações apresentadas.
Também falaram sobre as metodologias que utilizam para um melhor desenvolvimento das atividades em relação à construção das aprendizagens. Sobre proporcionar um conteúdo significativo, voltado para vida do educando, sobre as trocas, que são muito ricas. Enfim sobre a alfabetização significativa, a propriedade do acontecimento que o aluno traz, e sendo assim a compreensão para ele é muito mais rápida. E devido a essa bagagem cultural, o aluno na maioria das vezes é que dá uma aula de conhecimento.

Memórias e Comparações sobre as Tecnologias


Após descobrir que ferramentas e artefatos produzidos pela inteligência humana são considerados tecnologias. E ao relembrar e trocar informações positivas e negativas com as colegas depois de analisarmos a linha do tempo de todas, elaborei o texto falando sobre a reflexão de nossa realidade atual dentro da sala de aula. Neste consta momentos alegres, inquietações devido aos colegas que não querem evoluir conforme o tempo, ao ambiente e materiais sucateados, a evolução das tecnologias de acordo com cada  idade, enfim, nossas memórias.  
Ao observarmos as linhas do tempo umas das outras, ficou elucidado, que apesar de algumas não descreverem alguns objeto básicos como lápis e a borracha que eram utilizados na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, mesmos estes sendo bem importantes para a realização das atividades exigidas da época. Já outros, como os aparelhos de som, discos de vinil, o rádio, e o vídeo cassete, eram o que fazia a alegria da garotada, pois os momentos musicais, e os de filmes eram bem esperados, pois as aulas tradicionais eram em sua maioria muito monótonas.
Nos anos finais do Ensino Médio aproveitamos os recursos que as tecnologias tinham a nos oferecer. Os filmes, os documentários, entre outras novidades que surgiram para ajudar na elaboração de trabalhos, eram apreciados com muita empolgação devido as impressionantes imagens que os DVDs nos proporcionavam. Devido à diferença de idade nessa época, percebemos algumas diferenças significativas, como, enquanto para uma o disquete era a tecnologia utilizada para salvar os trabalhos, documentos e imagens, para outras já eram os Cd’s e o notebook as novas tecnologias do momento.
Atualmente o nosso cotidiano Universitário é repleto de tecnologias como o computador e o celular que utilizamos para facilitar as aprendizagens e oportunizar novos conhecimentos. Ferramentas rápidas e necessárias para a realização de pesquisas, trabalhos e trocas de informações. O Pen driver também é uma boa tecnologia, pois apesar de ter um tamanho pequeno, tem uma grande memória para guardar diversos documentos de maneira fácil.  
Ao analisarmos as faixas etárias presentes nas reflexões, a partir de nosso cotidiano conseguimos contemplar todas. Na Educação Infantil com a Prof. Adriana, Ensino Fundamental com a Prof. Luciane, Ensino Médio com a Prof. Débora e Universitária todas nós. Durante os diálogos percebemos que os desafios a serem superados nas escolas são singulares, cada uma tem a sua necessidade. Mas todas em prol de um mesmo objetivo em relação à importância da utilização das tecnologias.
A primeira escola tem uma sala disponível, mas não é considerada adequada, os equipamentos não são atualizados e nem estão em bom estado para o uso, quando é necessário as professoras levam seus materiais pessoais.
Na segunda escola, sentem a necessidade de um laboratório de informática.
A terceira escola, tem uma sala super equipada, mas os professores não querer utilizar esse ambiente, mostram que preferem o modo tradicional, usam somente os livros e o quadro negro.

Consciência Fonológica


Conforme o Artigo, Consciência fonológica e a aquisição da linguagem escrita: relações e implicações para a prática pedagógica.  
Para associar uma representação fonológica a uma representação gráfica, é exigida do aprendiz uma capacidade fundamental: a consciência fonológica, aqui entendida como a consciência da estrutura de sons das palavras que podem ser decompostas em três tipos de unidades sonoras: as sílabas, as unidades intrassilábicas (aliterações e rimas) e os fonemas (MARTINS; SILVA, 1999).
Confesso que nunca tinha escutado falar em "Consciência Fonológica", mas partir da leitura do artigo, consegui identificar algumas atividades com as unidades sonoras que realizei com a turma.
  • Jogo multissensorial


Na roda em duplas cantamos uma música em que temos que a partir do ritmo bater palmas, nas mãos dos colegas, e no final dar um abraço.

  •      Atividade – Rimas

Primeiramente falamos sobre as combinações e regras a serem respeitadas. Após as crianças se organizarem em duplas uma de frente para outra, foi colocado no meio de ambas uma tampinha. Após eu falava uma palavra, e quem soubesse outra que rimava, para poder falar tinha que pegar a tampinha rapidamente.
       

  • Atividade – Jogo de sílabas

Na roda apresentei um jogo que para montar as sílabas, é só as crianças encaixarem as partes que formam a imagem de um animal.


Referência:

COELHO, Maria José Gonçalves; LANZA, Paula Moreira Martins de Oliveira; REIS, Izabel Cristina da Silva. CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA: RELAÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA. E11 PED 01 OUTUBRO, 2015. Disponível em: <http://blog.newtonpaiva.br/pos/e11-ped-01-consciencia-fonologica-e-a-aquisicao-da-linguagem-escrita-relacoes-e-implicacoes-para-a-pratica-pedagogica/> Acesso em: 11 de agosto 2018.




"O Menininho"


                                                 
Helen Buckley

Era uma vez um menininho bastante pequeno que contrastava com a escola bastante grande.
Quando o menininho descobriu que podia ir à sala caminhando pela porta da rua, ficou feliz. A escola não parecia tão grande quanto antes.
Uma manhã a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer um desenho.
“Que bom!”, pensou o menininho. Ele gostava de desenhar. Leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos... pegou sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar.
- Esperem, ainda não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, nós iremos desenhar flores.
E o menininho começou a desenhar bonitas flores com seus lápis rosa, laranja e azul.
- Esperem, vou mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com o caule verde.
- Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para a sua flor. Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isto... virou o papel e desenhou uma flor igual a da professora. Era vermelha com o caule verde.
No outro dia, quando o menininho estava ao ar livre, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com o barro.
“Que bom!” pensou o menininho. Ele gostava de trabalhar com o barro. Podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e amassar sua bola de barro.
- Esperem, não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora nós iremos fazer um prato.
“Que bom!”, pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.
- Esperem, vou mostrar como se faz. Assim... Agora vocês podem começar.
E o prato era fundo. Um lindo e perfeito prato fundo.
O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostava mais do seu, mas ele não podia dizer isso... amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo, igual ao da professora.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais as coisas por si próprio.
Então, aconteceu que o menininho teve que mudar de escola... 


Esta escola era ainda maior que a primeira.
Ele tinha que subir grandes escadas até a sua sala...


Um dia a professora disse:
- Hoje nós vamos fazer um desenho.
“Que bom!”, pensou o menininho. E esperou que a professora dissesse o que fazer. Ela não disse. Apenas andava pela sala. Quando veio até o menininho falou:
- Você não quer desenhar?
- Sim. O que é que nós vamos fazer?
- Eu não sei, até que você o faça.
-Como eu posso fazer?
- Da maneira que você gostar.
- E de que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber qual o desenho de cada um?
- Eu não sei!
E começou a desenhar uma flor vermelha com um caule verde...
A história exibe a prática da Pedagogia diretiva em que o professor decide o que fazer e o aluno executa, o professor ensina e o aluno aprende. Então pergunto, ele está errado? Creio que sim, pois acredito que o certo é a prática da Pedagogia Relacional, em que o professor age como um parceiro, acompanha e participa atuando como um mediador durante todo seu processo de construção. Acredita que o aluno construirá conhecimentos agindo e problematizando a sua ação.
Mas, eu penso assim, e não podemos julgar nem mudar o que outra pessoa acredita de uma hora para outra. Esta situação nos mostra o que o professor no seu imaginário, ele, e somente ele, pode produzir algum novo conhecimento no aluno. O aluno aprende se, e somente se, professor ensina.
Conforme o texto Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos, “epistemologicamente esta pedagogia, legitimada pela epistemologia empirista, configura o próprio quadro da reprodução da ideologia; reprodução do autoritarismo, da coação, da heteronomia, da subserviência, do silêncio, da morte da crítica, da criatividade, da curiosidade. Nessa sala de aula, nada de novo acontece: velhas perguntas são respondidas com velhas respostas. A certeza do futuro está na reprodução pura e simples do passado”. (Becker, p. 3).
Referência:
BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. Educação e realidade. V. 1 Disponível em:<https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2383463/mod_resource/content/1/Modelos%20pedag%C3%B3gicos%20e%20modelos%20epistemol%C3%B3gicos%20de%20Fernando%20Becker%20.pdf> Acesso em: 31 de maio 2018.





Escolarização de qualidade


Durante a leitura do texto em que Regina Hara apresentou a realidade em relação à educação de jovens e adultos, fui percebendo ao longo da interpretação do mesmo alguns pontos que não são muito diferentes da realidade escolar de outras modalidades de ensino incluindo a Educação Infantil na qual atuo.
Cito entre elas os desafios que os educadores têm para efetivarem suas práticas de escolarização, a falta de material técnico necessário, as condições mínimas de trabalho e de conhecimento de alguns professores, que mesmo assim são obrigados a aceitar o desafio de escolarizar sem o mínimo preparo necessário ao bom desempenho.
Sabemos que há tempo a educação está precária, muitas vezes é difícil e até assustador, mas precisamos continuar a lutar para garantir o direito de escolarização com qualidade para todos. Acredito que isto somente começará a mudar e irá se consumar, quando todas as classes tiverem igualdade de oportunidades.
Referência:
HARA, Regina. Alfabetização de adultos: ainda um desafio. 3. ed. São Paulo: CEDI, 1992. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2431996/mod_resource/content/0/Alfabetizacao_de_adultos__Regina_Hara.pdf> Acesso em: 10 de agosto 2018. 

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Mudanças significativas


De acordo com o texto Inovações pedagógicas e a reconfiguração de saberes no ensinar e no aprender na universidade, ficou claro que a alternativa escolhida para uma intervenção que valorize a prática pedagógica inovadora do professor é a pesquisa. E foi através da pesquisa que estou mudando, mesmo aos poucos, o meu pensar pedagógico e minhas práticas dentro e fora de sala. Percebo diariamente o quanto é mais fácil favorecer as aprendizagens a partir de novas possibilidades, novos olhares.
Referência:

CUNHA, Maria Isabel da. Inovações pedagógicas e a reconfiguração de saberes no ensinar e no aprender na universidade. VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Centro de Estudos Sociais, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra, Portugal, 16 a 18 de setembro de 2004. 

Estudos de Lev Vigotsky


Para Vigotsky linguagem e pensamento estão fortemente conectados. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio.
O desenvolvimento cognitivo se dá pelo processo de internalização da interação social com materiais fornecidos pelo cultural.
Por meio da interação social, o sujeito entrará em contato com elementos mediadores e também fará uso deles, surgindo assim os processos mentais. A linguagem tem papel importante na formação do pensamento compreendida na relação de síntese entre organismo e ambiente.
Temos que a formação do pensamento e o desenvolvimento intelectual se dão de fora para dentro, num processo de internalização, não ocorrendo de forma passiva à recepção do conhecimento pelo sujeito.
O individuo precisa interagir, aquilo que parece individual na pessoa é na verdade resultado da construção da sua relação com o outro, coletivo que vincula a cultura. A interação é feita através da linguagem. Se não interagir não se desenvolverá como poderia.
Referência:
Vídeo – D. 04 Lev Vigotsky. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=_BZtQf5NcvE> Acesso em: 07 de agosto 2018.

Estudos de Jean Piaget


Para Piaget o processo de aprendizagem está condicionado ao desenvolvimento cognitivo, afetivo e seus estágios.
A partir do texto de Montoya em relação as pesquisas sobre  as origens do pensamento e da linguagem, o processo de pensamento é o resultado dos esquemas, e a linguagem é resultado do desenvolvimento dos processos mentais.
A evolução da ação do indivíduo depende da evolução das relações nas quais este se encontra inserido, e isso reciprocamente. Nessa evolução a ideia de socialização se encontra intimamente relacionada com a cooperação: socializar significa compartilhar noções e signos com uma comunidade de falantes e ao mesmo tempo distingui-los das próprias idiossincrasias e dos pontos de vista particulares.
Referência:
MONTOYA, Andrián Oscar Dongo. PENSAMENTO E LINGUAGEM: PERCURSO PIAGETIANO DE INVESTIGAÇÃO. <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2388297/mod_resource/content/2/Percursos%20piagetianos.pdf> Acesso em 07 de agosto 2018.



quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Descobrindo tecnologias de antigamente

A partir do vídeo Helpdesk na idade Média, percebi que tecnologia vai além do que eu pensava pois para mim eram somente os objetos eletrônicos que utilizamos.
Descobri que os objetos, ferramentas e artefatos produzidos pela inteligência humana são considerados tecnologias. E ao relembrar, e trocar informações com as colegas percebi que muitas ainda nos acompanham, e fazem parte de nosso cotidiano desde muito tempo. Dentre elas cito: O Lápis e a borracha.
Confesso que achei muito interessante essa descoberta, nunca imaginei que esses objetos pedagógicos, que me acompanham desde a minha infância fossem tecnológicos.   

Lembranças da EJA


Ao ter que responder algumas questões sobre a EJA me fez lembrar quando fui aluna. Na época não tinha nenhuma informação, mas sabia que precisava desta oportunidade. Queria muito fazer o Magistério e não tinha concluído o Ensino Fundamental, e a EJA veio como um presente para me ajudar a concluir meus estudos.
Lembro que na época as pessoas falavam muito mal desta modalidade de ensino, e eu sem informações resolvi perguntar a um amigo advogado e com mais experiência o que ele achava de eu me inscrever, e ele logo me incentivou. E foi assim que dei o passo inicial para conquistar meus objetivos profissionais, meu sonho.
Então refletindo sobre eu não ter informações na época, a partir de um dos textos apresentados descobri que a origem da EJA estimam que a primeira prática educativa destinada ao ensino de pessoas jovens e adultas em terras brasileiras tenha se dado pelos padres jesuítas, em 1549.
Mas também que até o momento, a conjuntura educacional brasileira apresentada revela episódios históricos que fizeram apenas alusão ao ensino de pessoas jovens e adultas, não constituindo, ainda, iniciativas de caráter prioritariamente educativo. E que os principais desafios para a EJA no Brasil hoje é o direito a escolarização com qualidade.
Referência:
MACHADO, Maria Margarida. A educação de jovens e adultos Após 20 vinte anos da Lei nº 9.394, de 1996. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2381367/mod_resource/content/1/687-2246-1-PB.pdf> Acesso em: 04 de agosto 2018.
VIEGAS, Ana Cristina Coutinho; MORAES, Maria Cecília Sousa de. UM CONVITE AO RETORNO: RELEVÂNCIAS NO HISTÓRICO DA EJA NO BRASIL AN INVITACIÓN PARA REGRESAR: HISTORIA DE LA RELEVANCIA EJA EN BRASIL AN INVITATION TO RETURN: RELEVANCES IN THE HISTORY OF EJA IN BRAZIL. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2381368/mod_resource/content/1/8321-26449-1-PB.pdf> Acesso em: 04 de agosto 2018.

Espaços Significativos

 Falar de escolas democráticas é pensar na mudança, é acreditar e contribuir para que os espaços escolares tenham muitas “Salas laboratórios”. Onde os ambientes sejam pensados a partir das necessidades, que as aprendizagens possam ser construídas de forma significativa, e que ocorram naturalmente respeitando o tempo de cada um. Oportunizando que as aprendizagens se construam também a partir das trocas, tendo o professor como um facilitador, incentivador.
O texto de Juan Deival, Aprender Investigando nos diz, “O conhecimento deve ser construído e não transmitido”.
Que estes momentos sejam ricos de experiências prazerosas, e que os erros possam fazer parte do processo da construção dos futuros conhecimentos.
Referência:

DEIVAL, Juan. Aprender Investigando. Disponível em: https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2210810/mod_resource/content/2/Aprender%20investigando%20-%20Juan%20Delval.pdf > acesso em: 18 de março 2018.

Criando uma escola

Diante da proposta de criar uma escola pensei na realidade que gostaria de ver. Só que primeiramente teria que pensar para quem seria esta escola, e saber sua realidade, começar a partir de suas vivências.
Mas também pensei que só isso não bastaria, pois queria que fosse um lugar democrático, então teria que iniciar dando exemplos, foi aí que decidi, para que essa ideia se efetive tenho que convidar os interessados para participar juntamente comigo de todo o processo de desenvolvimento da mesma.