sábado, 11 de agosto de 2018

Narrativas de Salas de Aulas


Foi bom poder participar do trabalho de campo da EJA, tanto no momento de elaboração quanto no momento das apresentações em que pude me apropriar um pouco mais da realidade desta modalidade, mesmo já tendo cursado há um bom tempo atrás.
 Ao escutar os relatos das professoras entrevistadas, percebi que elas praticamente falaram as mesmas coisas em relação à realidade e suas vivências em sala de aula.
Trouxeram narrativas de alguns alunos, e deixaram claro que cada um tem um objetivo para voltar a estudar. Inclusive uns bens específicos, de pessoas que não puderam estudar e buscavam resgatar o que deixaram para trás. Como a de uma senhora que queria se alfabetizar para ler as receitas e um senhor que queria ler a bíblia. Em alguns momentos fiquei emocionada, em outro um pouco triste diante das situações apresentadas.
Também falaram sobre as metodologias que utilizam para um melhor desenvolvimento das atividades em relação à construção das aprendizagens. Sobre proporcionar um conteúdo significativo, voltado para vida do educando, sobre as trocas, que são muito ricas. Enfim sobre a alfabetização significativa, a propriedade do acontecimento que o aluno traz, e sendo assim a compreensão para ele é muito mais rápida. E devido a essa bagagem cultural, o aluno na maioria das vezes é que dá uma aula de conhecimento.

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