Foi
bom poder participar do trabalho de campo da EJA, tanto no momento de
elaboração quanto no momento das apresentações em que pude me apropriar um
pouco mais da realidade desta modalidade, mesmo já tendo cursado há um bom tempo atrás.
Ao escutar os relatos das professoras
entrevistadas, percebi que elas praticamente falaram as mesmas coisas em
relação à realidade e suas vivências em sala de aula.
Trouxeram
narrativas de alguns alunos, e deixaram claro que cada um tem um objetivo para
voltar a estudar. Inclusive uns bens específicos, de pessoas que não puderam
estudar e buscavam resgatar o que deixaram para trás. Como a de uma senhora que
queria se alfabetizar para ler as receitas e um senhor que queria ler a bíblia.
Em alguns momentos fiquei emocionada, em outro um pouco triste diante das
situações apresentadas.
Também
falaram sobre as metodologias que utilizam para um melhor desenvolvimento das
atividades em relação à construção das aprendizagens. Sobre proporcionar um
conteúdo significativo, voltado para vida do educando, sobre as trocas, que são
muito ricas. Enfim sobre a alfabetização significativa, a propriedade do acontecimento
que o aluno traz, e sendo assim a compreensão para ele é muito mais rápida. E
devido a essa bagagem cultural, o aluno na maioria das vezes é que dá uma aula
de conhecimento.
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