Cito um exemplo:
Estava assistindo uma palestra na qual todos que estavam presente eram
profissionais formadas, professoras. O assunto todas dominavam de certa forma, pois
foi falado coisas de nosso cotidiano dentro de sala de aula. Mas quando nos foi
solicitado perguntas ou dúvidas, ninguém respondeu, fez-se um silêncio.
E após se ouve, “Bem
capaz que eu ia me expor, passar vergonha”, “E se eu perguntar será que vão me
achar burra?”, “Eu não tenho coragem de perguntar”.
Apesar de todas
as transformações ocorridas ao longo dos anos, às vezes continuamos ligados ao um
modelo tradicional e conservador que muitas vezes determina os padrões de
comportamento, seja em casa ou no trabalho. Fazer sempre a mesma coisa, e ainda
falar, “minha mãe me ensinou assim”, ou, “foi assim que aprendi”, e assim não
aceitar a mudança, na verdade não querer mudar.
Algumas vezes
nem percebemos que fazemos assim, estamos condicionados, não conseguimos
enxergar além, isso faz parte da nossa cultura, de nossas vivências anteriores
e/ou atual.
Mudanças podem
acontecer, mas não é fácil, precisa ser construída aos poucos. Em alguns casos,
é preciso ter autoestima, é querer, é acreditar em si e se permitir acreditar no
outro também.
Como aconteceu
comigo, nunca pensei em ter carteira de habilitação, mas a convivência com meu
atual esposo, que me deu incentivo e me fez ver além, hoje tenho outro
pensamento, e já estou até prestes a fazer a prova.
Cada pessoa tem um olhar, na
qual defende conforme o que vivencia e acredita. Adriana Guerra
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